domingo, 31 de julho de 2016

Visita a exposição Pablo Picasso: mão erudita, olho selvagem

Hoje deixo algumas impressões da visita à exposição Pablo Picasso: mão erudita, olho selvagem no Instituto Tomie Ohtake.




Na escola as crianças já haviam tido contato com livros que traziam informações do artista e algumas reproduções das obras desta exposição.
Saliento a importância da professora contextualizar o artista, local da exposição e outros assuntos que observar como sendo importantes para abordar com as crianças.
Fazer esta contextualização do artista com as crianças faz a professora ir em busca de conhecimento, repertório, materiais, imagens, livros...
Neste caso, fiz a formação para professores no Instituto Tomie Ohtake que possibilitou pensar sobre a exposição, o artista e quais caminhos seguir com as crianças.
 Também realizei pesquisas sobre o artista em outros livros de meu acervo pessoal para ampliar meu repertório.











A proposta da educadora do museu iniciou com um acolhimento em roda propondo a apresentação das crianças. Em seguida, foram convidados a entrar no espaço da exposição.


A educadora escolheu algumas obras e fez um questionamento as crianças:

 Que história está acontecendo neste quadro?






As crianças foram respondendo das formas mais criativas e inusitadas...





-"A gente só pode saber se estava lá na hora" disse a criança querendo fazer referência ao ato da pintura e a ideia do artista em produzir a pintura




-"Tem uma vela aí e quando acabou a luz lá em casa meu pai pegou uma vela e ficou bem assim." As crianças trazem seus repertórios de mundo na leitura da obra




-"É um tipo de escultura de monstro aqui neste quadro" o comentário surge ao apreciar a pintura "Figuras à beira-mar"







-"Parece um beijo" comenta uma criança ao observar que os rostos estavam encostados




-"Olha é feito de argila igual nós fizemos na escola" observação feita ao apreciar as cerâmicas do artista.












Após a visita, caminhamos para o ateliê e foi proposto fazer linhas dos contornos dos corpos das crianças com fitas coloridas que de imediato provocou um encantamento às crianças e colagem com papeis coloridos.










As crianças ficaram por 40 minutos fazendo a proposta e ficariam muito mais se o tempo destinado a este fazer fosse maior.
Tamanha era a concentração e fruição.
 O silencio, gestos, sussurros, olhares, sorrisos, movimentos contavam o quanto era bom estar ali...


Desenho das memórias do artista feito por uma criança da turma
"Pablo Picasso junto com as linhas de seus desenhos"

"Era ele naquele quadro, estava espiando a gente e o olho dele era selvagem, né?"
Criança comenta em conversa após a visita à exposição





Fazeres, Descobertas e Construções de Conhecimentos na Escola de Educação Infantil



Participe do lançamento do livro "Fazeres, descobertas e construções de conhecimentos na escola de educação infantil" na 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.






Pavilhão de Exposições do Anhembi
( Rua: Olavo Fontoura, 1209 - Santana - São Paulo/SP)

Estande da editora Scortecci
 (Avenida 1, com Rua N)

 27 de agosto de 2016  (Sábado)

Início 10h30 e término 13h00




"O livro é um convite aos educadores a conhecerem a abordagem pedagógica realizada pela professora Renata com enfoque nos fazeres, descobertas e construções de conhecimentos das crianças nas escola de Educação Infantil na rede municipal de São Paulo".